quarta-feira, 24 de março de 2010

A gestão autocrática ou por conflitos.

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“Manda quem pode, obedece quem tem juízo” continua a ser uma realidade percebida e praticada por uma grande parte das pessoas, das empresas e porque não dizer, dos paises.

Nesse ambiente não há liderança e sim chefia e as decisões são centralizadas e discricionárias.

No ambiente do Estado existe a realidade aceita por muitos de que quem está com a caneta decide, manda e resolve por si e pelos outros. Assim se cria a política assistencialista, populista e o único objetivo do mandatário é continuar no poder.

Não há clima nem condições para que novas lideranças surjam, prevalecem os “puxa-sacos” e aproveitadores que adulam o chefe, o capataz, o gerente.

A criatividade, liberdade e solidariedade que só despontam em ambiente de confiança e diálogo não existem. Há a exaltação à figura de quem ocupa o poder absoluto e a censura a quem não concorda ou tem posição diferente vai se tornando feroz.

A ditadura de opiniões, pensamentos e pontos de vista vão criando um clima favorável ao cerceamento da liberdade. O grupo do chefe tende a ocupar espaço e poder e vai enfraquecendo as regras da boa governança e da evolução democrática.

O medo dissimulado vai minando as vontades e manifestações livres.

Nos ambientes empresariais e familiares a figura do dono da empresa ou do chefe da família é, também, impositivo e cerceia a liberdade, a criatividade e o livre arbítrio dos que querem evoluir, participar ou interagir.

Uma boa parte das famílias, empresas e países ainda estão nesse estágio da organização que foi fruto da Revolução Industrial do século XIX que gerou o conflito Capital x Trabalho.

A era mecanicista que ai nasceu vai se esvaindo aos poucos.

A luta de classes Trabalhadores x Patrões criou a gestão por conflito e o conflito maior foi a disputa se o capital ficaria sob o controle do Estado (Comunismo, Socialismo) ou se o capital ficaria nas mãos dos indivíduos (Capitalismo).

A luta ideológica se materializou em guerras e disputas e dividiu o mundo em dois blocos (Capitalismo x Comunismo) que levou a milhões de mortes nas sangrentas guerras e perseguições internas.

Com o surgimento da gestão participativa em uma filosofia Kaizen (melhoria permanente e continua) fundamentada nos processos de qualidade implantados nos anos 50 no Japão, que em 20 anos se tornou a segunda superpotência mundial (desde 1970), e a queda do Muro de Berlim em 1989 que exaure a disputa USA x URSS e gera um novo inicio de transformações no mundo ocidental.

A abertura econômica no inicio dos anos 80 na China e em seguida na Índia criam as bases para um processo que está transformando a Ásia no centro econômico do mundo.

No Brasil, que se fechou para o mundo em mercados cativos e expansão da economia estatal (principalmente na ditadura e no final do governo Lula), ficamos à margem da evolução mundial nas décadas perdidas de 80 e 90.

A abertura para economia globalizada e mundial com Collor e Itamar e a estabilização financeira com o Plano Real e controle da inflação no governo FHC geraram as condições para um crescimento sustentável.

O grande mérito do governo Lula foi manter Henrique Meirelles no Banco Central e dar continuidade a um equilíbrio financeiro e cambial.

Os grandes riscos hoje, as vésperas das eleições, são falar em Estado forte onde se leia grande e inchado, estatização da economia e descontrole financeiro, fiscal e cambial.

O mundo está seguindo na direção de um futuro evolutivo e democrático.

Falar hoje, em esquerda e direita, estatização da economia e se simpatizar com Chávez, Fidel e Ahmadinejad sem se conhecer as realidades destes paises (Venezuela, Cuba e Irã) e culpar os “loiros de olhos azuis” por tudo o que acontece, é sintoma de não se ter objetivos de governo e sim objetivos de se perpetuar o poder.

Nas empresas o risco é não investir na inovação de produtos e serviços, melhoria da qualidade nos processos produtivos e capacitação dos talentos através de um clima participativo e de formação de novas lideranças.

Nas famílias o risco é não integrar-se com os filhos através do diálogo, da compreensão de uma vida participativa e interativa.

O desejo de mandar é inerente a quem foi obrigado a obedecer, ele é muito forte em todos nós e reflete a era mecanicista do “manda quem pode e obedece quem tem juízo”. O desejo de mandar é um risco de não se evoluir e não interagir.

O desejo de dialogar, interagir, participar, colaborar e construir nos leva a um ambiente harmônico, saudável e de respeito às individualidades na era da consciência que estamos iniciando.

terça-feira, 16 de março de 2010

A gestão compartilhada

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O trabalho de equipe se destaca pelos resultados, e na operação os participantes são flexíveis, criativos, objetivos atuando cada qual no seu papel.

Percebe-se que líder é aquele que está com a bola, ou seja, com o cliente.

Todos passam então a ser solidários e atuam apoiando o líder do momento.

Lembrem-se de que em uma equipe participativa e integrada todos são lideres, basta prestar atenção quem é o lider da vez.

É claro que durante o jogo ou no desempenho nas atividades organizacionais e comerciais percebe-se que por trás tem alguém que preparou e treinou a equipe. O técnico, o gerente, o supervisor. Com certeza atuou como coacher.

Este alguém que soube ensinar corretamente as tarefas e passar a autonomia de forma vivenciada e comprometida soube através de seu entusiasmo passar segurança e conseguir do grupo comprometimento.

É claro que a boa equipe erra e muitas vezes não alcança resultados, perde o jogo.

Faz parte do processo de aprendizado durante o treinamento identificar se faltou foco, concentração , ritmo ou se relaxou no momento inadequado por excesso de confiança.

A zona de conforto é um perigo para qualquer empresa, time ou equipe.

Quando as coisas se tornam mais fáceis, o normal é descontrair, relaxar. Aí mora o perigo.

O que diferencia um profissional de um amador é o treinamento. Profissional é aquele que está sempre treinando.

Há o treinamento do conjunto, coletivo. As técnicas são muitas. Nas empresas os role playings, os trabalhos de grupo com a técnica Philips 66 ou dinâmicas lúdicas.

Há os treinamentos individuais. Fazendo uma comparação com o futebol como bater faltas ou treinar defesas para apurar características ou superar falha como a de chutar com um pé apenas. Avaliar seu desempenho transformando 3 atendimentos realizados por dia com o cartão das 7 Fases da Venda ou se preparando para uma reunião foram pontos fortes do treinamento.

O profissional consciente, através do treinamento, se supera e se completa para atuar no grupo, na equipe.

Na semana passada com 24 profissionais de sete diferentes organizações atuamos por 16 horas em equipe e criamos um só time, no curso Comunicação e Liderança Eficaz realizado na AEMFLO/CDL em São José - SC.

Trabalhamos a essência da comunicação de cada um consigo mesmo e com os outros utilizando técnicas e conceitos como Análise Transacional, Ensino Correto, a essência da comunicação e principalmente a busca do significado. A liderança e o conceito de que líder é aquele que é aceito e querido e exerce a sua função com diálogo, consciência e atuando como coacher, foi muito vivenciada.

Trabalhamos, também, os aspectos dos valores e da responsabilidade ética, social, comunitária e ecológica.

O resultado nas avaliações dos participantes foi de 100% de Ótimo e Bom para os indicadores de medição como ampliar e reformular conceitos e pontos de vista, aplicabilidade no dia-a-dia, ferramentas para melhorar desempenho pessoal e profissional e benefícios para as empresas dos participantes.

Creio que também fiz amigos, pois a avaliação de meu desempenho como catalisador, conhecimento do assunto e habilidade de incentivar para mudanças, foram de 100% entre Ótimo e Bom.

As fotos em si relatam a alegria de todos ao se dedicarem a algo valioso e gratificante.

O profissionalismo e a alegria vivida pelo time do Santos de hoje é gostoso de assistir.

E saibam que sou são-paulino.

A administração participativa e a gestão compartilhada além de resultados surpreendentes criam um clima de solidariedade, alegria e crescimento interior de todos.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Você vai sobreviver profissionalmente?

Tudo no mundo se transforma, vivemos as mudanças permanentes e o processo de evolução constante.

Os que não percebem isto já estão escrevendo o texto da lápide de uma vida que já se foi.

Manter a essência do processo de um atendimento adequado e eficaz em qualquer profissão é necessário, mas cada atendimento é uma nova situação. Assim naturalmente nos renovamos e estamos à disposição do outro e compreendemos a sua essência de ser único.

Quando temos o hábito e a capacitação do bem atender internado em nós, conseguimos mais facilmente perceber as mudanças, com mais empatia e percepção.

Mas, a velocidade de transformação da tecnologia, dos novos meios de comunicação e dos recursos tecnológicos põe em risco a eficácia, também, dos bons profissionais.

Em menos de quatro anos de existência já se passou mais de 10 bilhões de mensagens pelo twitter. São criados hoje 50 milhões de tweets por dia.

Você sabe o que é twitter e sua importância na comunicação e interatividade das pessoas?

Você tem idéia do que as redes de relacionamento estão fazendo na comunicações entre as pessoas e quais as conseqüências na vida de todos nós?

Como está sua comunicação por e-mail?
Quero apenas compartilhar uma experiência profissional.

Há 8 anos fui contratado pela UOL para realizar palestras em road shows pelo Brasil. Na qual eu fazia uma palestra motivacional sobre comunicação e atendimento eficaz (As 7 Fases da Venda).

Você sabe qual foi o publico alvo?
Contadores e revendas de produtos de informática.

A equipe da UOL em seguida explicava que havia um novo meio para se comunicar e passar documentos, o e-mail, e assim todos os contadores e revendedores de informática poderiam apresentar aos seus clientes a UOL e criar um novo canal de comunicação entre eles.

E-Mail? O que é isto?
Ter um provedor? Por quê?

Não vou esticar o assunto, pois quem não tem e-mail hoje, no mínimo , como pessoa ou profissional,está levando uma vida reclusa ao seu mundinho.

Há algumas áreas onde a presença pessoal é importante como a dos profissionais liberais (médicos, engenheiros, advogados) e outras áreas ligadas a vendas, como o corretor de imóveis, seguros etc.

Estes excelentes profissionais correm o risco de sem uma comunicação que utilizem os recursos da tecnologia moderna comprometam a expansão e divulgação de suas atividades.

O risco é que todo espaço vazio será ocupado.

Entretanto, quero deixar um alerta bem claro.

Há os profissionais que dominam a forma de utilizar os meios de comunicação de forma excelente, mas não tem a essência profissional que só conhecimento, experiência e vocação trazem. Há os que não tem ética e são carreirista que utilizam em todos os campos a propaganda enganosa. A modernidade em si não é garantia de um bom serviço profissional.
Assim como o crime organizado se profissionalizou precisamos estar atentos

O caminho de desenvolvimento da humanidade é assim passo a passo e com riscos.
O recado que quero dar aos meus amigos é que se modernizar nos processos de comunicação por rede, adotar os novos meios que a tecnologia oferece não é modismo, é uma necessidade de sobrevivência.

Você vai sobreviver profissionalmente?