quinta-feira, 21 de maio de 2015

Estratégias Permanentes para Tempos de Incertezas

“Tempos de incertezas” é um cenário permanente. A percepção dos riscos que ele traz nos assusta e sair da zona de conforto é o que todos nós tememos. As turbulências e a velocidade das mudanças é o que varia.

Em 06 de novembro de 2014 tive a satisfação de dirigir o workshop “Técnicas de Negociação para Engenheiros”. Organizado pela Associação de Engenheiros da Alemanha, o evento foi realizado na Câmara Brasil-Alemanha, da qual sou palestrante há muitos anos.

O momento era de clima pós-eleição da Presidente Dilma Roussef, com todas as incertezas de uma disputa eleitoral feita voto a voto.

Eu e os participantes, todos gestores de empresas multinacionais alemãs ou grandes empresas brasileiras, deixamos o curto prazo de lado e trabalhamos as estratégias permanentes de sustentabilidade e adequação aos novos tempos..

Seria inimaginável, naquele momento, prever o que ocorre hoje em 20 de maio de 2015, como também é impossível prever o que acontecerá no fim deste ano.

Como aprendiz que fui e sou, de Igor Ansoff, trabalhamos as oportunidades que aquele momento descortinava.

(1) Leia depois o artigo:  "Estratégia sem erros"

A única certeza é de que muitas coisas aconteceriam em 2015 e que muitos ajustes seriam necessários.

Ficava claro, naquele momento, que deveríamos pesquisar as necessidades e expectativas dos clientes, atendê-las e superá-las ao máximo possível, além de trabalhar na redução de custos como ação indispensável.

As estratégias surgem a partir da análise de onde estamos e para onde vamos.
As estratégias devem vir do mercado onde estamos e definirmos juntos com os clientes para onde vamos.


O estado do cenário, que é apresentado em nível global, é de instabilidade devido às mudanças rápidas e inesperadas. E tal cenário requer uma liderança compartilhada.

Foi-se o tempo de lideranças carismáticas e visionárias.

(2) Leia depois o artigo:  "O engenheiro como negociador em um ambiente de mudanças."

As capacitações para esta nova liderança é a de ser facilitador com foco em soluções.

O líder tem que ter uma mentalidade pró-ativa e estar sempre preparado para o inesperado.

Passaremos por este momento, assim como já passamos por outros, mas a condução dos negócios, visando diferentes soluções, requererá uma nova visão com foco no futuro.

As grandes oportunidades de inovar, mudar e melhorar nunca foram tão grandes.

Isto requer um esforço para ir para onde as coisas acontecem e abandonar a zona de conforto.

Com certeza se recolher para esperar as coisas passarem é a pior das decisões, pois as coisas nunca mais serão como foram.

O cenário mundial hoje é melhor que há um ano.

Quem não tiver animo, energia, esperança e muita disposição para se reinventar e investir com certeza perderá o bonde da história.

Com certeza o Brasil de daqui a 10 anos será bem melhor do que o de hoje.

Links dos artigos relacionados, e que sugeri que leiam:

(1) Artigo: "Estratégia sem erros"
(2) Artigo: "O engenheiro como negociador em um ambiente de mudanças."

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Para onde vamos?

Para onde vamos?

O mundo inteiro se pergunta.

A tentativa de manter o “status quo” pessoal, profissional, de empresas e de países é uma reação ao novo que se avizinha.

Quanto maior o risco, maior a resistência.

Nossa maneira de enxergar o mundo, os produtos, os serviços, as empresas e os sistemas já está com a data de validade vencida, ou melhor, obsoleta.

O mundo se reinventa a cada dia, pois a vocação original do homem é a transformação.

(1) Leia depois o artigo:  "Crianças Inteligentes Constroem um Mundo Melhor"

Cada um de nós, seja como pessoa, família, empresa ou nação, deve começar novamente, ou seja, inovar e criar no aqui e agora um novo horizonte.

Sinto-me privilegiado por estar trabalhando com crianças de 2 a 12 anos. Elas são uma bússola orientadora do mundo mais tecnologicamente fantástico que está por vir, e, que hoje, é inimaginável de como será daqui a 10 anos.  

É renovador trabalhar com crianças, pois elas são espontâneas, sinceras, ainda abertas à transparência, à cooperação e ao compartilhamento para inovar e construir um mundo muito melhor.

As crianças precisam de projetos claros e valores reais. Com a energia que possuem, a tudo transformam.

Se cuidarmos bem das crianças em pouco tempo teremos pessoas, produtos, serviços, sistemas e empresas bem melhores.

(2) Leia depois o artigo:  "A educação das crianças na primeira infância"


Que tal recuperarmos as crianças que temos dentro de cada um de nós e colocá-las em contato com as crianças que conhecemos?

Isto sim é fazer uma pátria educadora.

Relembro a frase de alguém que esteve sempre à frente de seu tempo:

“ [...] Pensamos em demasia e sentimos bem pouco. Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.”
Charles Spencer Chaplin




Links dos artigos relacionados, e que sugeri que leiam:

(2) Artigo: "A educação das crianças na primeira infância"

terça-feira, 5 de maio de 2015

Seu filho, seu cliente

Durante 50 anos trabalhei com foco na excelência do atendimento ao cliente.

Afinal o maior e único capital de uma empresa é sua clientela, sem ela seu produto, o seu serviço e todas as suas instalações e experiências de nada valem.

Convivi com profissionais maravilhosos nesta área como o Comandante Rolim e Vera Giangrande, entre tantos.

Superar as expectativas e necessidades dos clientes é um desafio diário, é estar atento aos seus desejos, anseios, idéias e mudanças evolutivas e, é também, se redescobrir e evoluir através de serviços e produtos que gerem valor agregado e levem  soluções, alegria e crescimento aos seus clientes.

Pois bem caros pais. Vocês já refletiram que seus filhos são seus clientes que tem necessidades, expectativas, desejos, curiosidades e vontades, que cabe a vocês oferecerem idéias, exemplos, soluções e dicas que venham a ajudá-los em sua descoberta permanente e aprendizado da vida?


Vocês já refletiram da importância de suas presença e atuação diária junto a eles?

Eles são clientes exigentes e não clientes cativos.

Neste sentido tenham em nós da Gaia Idiomas o nosso apoio para que juntos possamos estar dando a eles o melhor.

quarta-feira, 8 de abril de 2015

O talento de um menino de 9 anos

Em uma das apresentações em que mais senti a vibração e a harmonia do universo foi quando assisti e ouvi o desempenho de Guido Sant’Anna.

Com seu olhar e postura infantil e acanhamento natural e espontâneo desta idade, cumprimentou o regente João Carlos  Martins ao chegar ao palco sobre ovações.

A orquestra Bachiana Filarmônica iniciou a “Scène de ballet, op 100” de C. Bériot e o som do violino se destacava do conjunto com a suavidade de um timbre dos anjos.



O pequeno Guido se transformou no seu porte e postura como somente um profissional e especialista, ele cresceu no palco.

Este espetáculo, que ficará em minha memória, aconteceu no dia 28 de março de 2015 no Clube de Campo de São Paulo.

Seus pais estavam presentes e filmando tudo.

Após sua apresentação no espetáculo, juntou-se a seus pais, como todo garoto desta idade.

Guido aos 5 anos de idade teve de seus pais e irmãos mais velhos, o apoio familiar necessário para começar a estudar violino com sua mãe.

(1) Leia depois o artigo: "A educação das crianças na primeira infância"

Afinal a educação é uma função natural da família que pelo exemplo, convivência e amor ensina e passa os valores da vida.

Respeitada a vocação e o interesse foi aluno da professora Márcia Fukuda, foi um dos finalistas em 2014 do programa Prelúdio, da TV Cultura e passou a atuar como solista em algumas apresentações da Bachiana Filarmônica SESI/SP sob regência do maestro João Carlos Martins.

A convivência diária com alunos de 2 aos 12 anos aqui na Gaia Idiomas e o trabalho personalizado de nossos educadores permitem avaliar as características e diferenciais de cada aluno, assim como, também, momentos de maior dificuldade em expressar as suas virtudes.

Nosso papel é ajudar as famílias neste trabalho em despertar os muitos talentos que os filhos têm.

Quais os talentos dos nossos alunos na Gaia Idiomas?
Os pais mais presentes e participativos de nosso dia a dia têm esta oportunidade em nos orientar a trabalhar juntos.

(2) Leia depois o artigo: "Filhos: qual a melhor idade para aprender outro idioma?"

Links dos artigos relacionados, e que sugeri que leiam:
(1) Artigo: "A educação das crianças na primeira infância"
(2) Artigo: "Filhos: qual a melhor idade para aprender outro idioma?"

quarta-feira, 25 de março de 2015

Tomorrow is on our side

Ainda conhecemos muito pouco sobre o funcionamento do nosso cérebro e da capacidade imensurável de processar, aprender e transformar que ele possui.
É incrível a capacidade de decodificar que temos, a partir do momento em que as palavras já estão gravadas na nossa memória.

Leiam o texto abaixo por curiosidade.

35T3 P3QU3N0 T3XTO 53RV3 4P3N45 P4R4 M05TR4R COMO NO554 C4B3Ç4 CONS3GU3 F4Z3R CO1545 1MPR3551ON4ANT35! R3P4R3 N155O! NO COM3ÇO 35T4V4 M310 COMPL1C4DO, M45 N3ST4 L1NH4 SU4 M3NT3 V41 D3C1FR4NDO O CÓD1GO QU453 4UTOM4T1C4M3NT3, S3M PR3C1S4R P3N54R MU1TO, C3RTO? POD3 F1C4R B3M ORGULHO5O D155O! SU4 C4P4C1D4D3 M3R3C3! P4R4BÉN5.

Nos primeiros anos de vida da criança é gravada na memória, a capacidade de ver (imagens e palavras), de sentir (emoções e equilíbrio), de ouvir (sons).

Aqui na Gaia Idiomas pudemos observar, nas crianças que aqui começaram com dois e três anos e que estão agora com cinco e seis anos de idade, o aprendizado, o progresso e a transformação nesta fase em que se moldam o corpo físico e, em especial, o cérebro. 

Obrigado aos pais pela confiança e amor nesta parceria.

Links dos artigos relacionados, e que sugiro que leiam:
(1) Artigo: "A liberdade"
(2) Artigo: "A educação das crianças na primeira infância"

sexta-feira, 20 de março de 2015

Mudança de Hábito

Todos sabemos que o adversário maior que cada um de nós têm são os próprios hábitos.

(1) Leia depois o artigo: "A Nação Brasileira Está Doente, Seu Povo Está Sendo Espoliado"

Tanto os bons quanto os ruins. Na hora de evoluir, se transformar e se adaptar a um mundo totalmente novo, precisamos sair da zona de conforto, do status quo e ir para aonde as coisas acontecem. Haja energia, vontade própria e determinação!

“O hábito não faz o monge” diz o ditado e fica aqui uma dica:
Assistam à peça musical “Mudança de Hábito” em cartaz em São Paulo, com elenco que se supera e tem a frente no papel principal Karin Hils.


Uma apresentação digna da Broadway e que traz uma mensagem de mudança pessoal de comportamento e atitude de quem se refugia em um convento.

Falando em mudanças de hábitos, ir para as ruas para de forma espontânea e organizada pelas redes sociais sem políticos e bandeiras ideológicas é um fato novo.

(2) Leia depois o artigo: "Evento debate efeitos da Crise Financeira"

Mais de dois milhões de brasileiros se manifestaram de forma alegre e natural exigindo mudanças reais de um sistema corrupto e fim da impunidade dos políticos.

É um alerta para que surja um novo Brasil mais justo e igualitário e uma oportunidade à que surjam novos líderes.

Olhando de fora e com uma visão profissional de brasilianista o analista político Peter Hakim em entrevista ao Estado de São Paulo, “Nem vai nem racha”, em 15 de março de 2015 respondeu a Ivan Marsiglia:

“Leis  e disposições constitucionais não são capazes de garantir competência, honestidade e responsabilidade por parte dos políticos. Mas é importante tentar corrigir falhas e injustiças. Mesmo que reformas nem sempre funcionem bem e, por vezes, sejam até contraproducentes, elas são necessárias em quase toda parte – e com certeza no Brasil hoje.”

(3) Leia depois o artigo: "A Crise Não Acabou... Ela Está Começando"

Fica aqui o convite saiamos da zona de conforto e vamos através de nossas atitudes construir um Brasil melhor.

Links dos artigos relacionados, e que sugeri que leiam:
(1) Artigo: "A Nação Brasileira Está Doente, Seu Povo Está Sendo Espoliado"
(2) Artigo: "Evento debate efeitos da Crise Financeira"
(3) Artigo: "A Crise Não Acabou... Ela Está Começando"

quinta-feira, 12 de março de 2015

Aprender a Apreender, uma arte para toda a vida.

Houve uma época em que havia a ilusão de que nós ensinávamos a alguém alguma coisa.

Na realidade as pessoas, e principalmente as crianças, aprendem pelo exemplo, pelo que vêem, ouvem, experimentam e repetem. Sim, as crianças apreendem e muito...

Nos primeiros sete anos, ela está desenvolvendo seu corpo físico. Todo seu sistema neural é evolutivo, seu querer é marcante e sua capacidade de absorver e desenvolver é fantástica. Estes primeiros sete anos ficam para sempre na memória física, vital e emocional da criança.

(1) Leia depois o artigo: "Filhos: qual a melhor idade para aprender outro idioma?"

Dos 7 aos 14 anos, a criança sente o mundo de acordo com sua imaginação, criatividade e maneira de participar. Nesta fase a criança aprende a apreender através dos ritmos, relações, jogos e suas regras criando hábitos que ficarão, também, para sempre.

Aqui na Gaia Idiomas utilizando a língua inglesa nossos alunos passam pelo processo do aprender a apreender com alegria, despertando a curiosidade, o interesse, a prática e principalmente utilizando todas as múltiplas inteligências.

(2) Leia depois o artigo: "Crianças Inteligentes Constroem um Mundo Melhor"
 Desenvolver sua individualidade e capacidade de interagir e participar pró-ativamente com cada grupo é um trabalho educacional gratificante.

Nossos educadores são catalisadores, estimuladores e principalmente líderes neste processo dinâmico do aprender a apreender.

(3) Leia depois o artigo: "O Verdadeiro Relacionamento"

 Venham nos visitar e conhecer in loco este ambiente criado para seus filhos.

Transformem esta mensagem em uma visita e uma aula experimental.




Links dos artigos relacionados, e que sugeri que leiam:
(1) Artigo: "
Filhos: qual a melhor idade para aprender outro idioma?"

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Filhos: qual a melhor idade para aprender outro idioma?

É com alegria que reproduzo o artigo com entrevistas realizado por Ilana Alves do site Vila Nova Conceição SP.

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Filhos: qual a melhor idade para aprender outro idioma?


Aprender outro idioma é muito importante nesse mundo globalizado que vivemos. Mas qual o melhor momento?

Bom, passado o carnaval, o ano novo começa efetivamente!!! É hora de colocar em prática os planos elaborados nas férias. Fazer uma dieta, trabalhar mais, estudar melhor e preparar os filhos para o futuro, dando a eles ferramentas segmentadas de estudo e aprendizagem.

Independente do projeto é preciso planejar e pesquisar sobre o que se pretende fazer para ter sucesso nessa jornada.

Quando a decisão a ser tomada se refere a nós mesmos, parece ser mais fácil, pois cada um conhece seus potenciais e desejos. Porém quando o que está em jogo é futuro de nossos filhos a decisão sempre pede uma reflexão mais apurada e uma observação mais precisa. É necessário não só entender o que os fazem felizes, mas também conhecer a fase certa de iniciar uma atividade para que ela seja aproveitada intensamente.

O mercado de trabalho pede um profissional competente, mas que acima de tudo tenha uma visão ampla de sua área e conhecimento básico de idiomas. Vivemos em uma época globalizada onde o fluxo de culturas é muito grande. Saber falar, ler, escrever ou no mínimo entender um pouco de inglês e espanhol é importante para a vida social, mas acima de tudo fundamental para o mercado de trabalho.

É neste momento que muitos pais se questionam sobre a fase certa dos filhos começarem um curso de idiomas e nós fomos atrás dessa resposta para você.

Para Rosa Maria Lopes Affonso, Professora de Diagnóstico Psicológico Infantil, com livro publicado sobre ludodiagnóstico, as crianças podem começar a aprender outros idiomas desde pequeninas, mas essa aprendizagem deve estar sempre associada a vivência, ao cotidiano dessa criança. “A linguagem propriamente da criança é construída a partir do nascimento, mas a linguagem de outros idiomas que não fazem parte da cultura que ela vive no dia a dia tem que ser acompanhada com uma vivência, com a prática, porque toda linguagem pressupõem uma experiência, o que a gente chama de vivência prática e significativa para a criança.” Segundo ela, existem estudos que mostram que é possível introduzir outro idioma na criança a partir do momento que surge a linguagem oral, mas a Professora alerta que isso deve ser feito de uma maneira cuidadosa para não confundir os pequenos, com relação a linguagem,  numa etapa evolutiva muito precoce.

Uma das técnicas utilizadas é a pedagogia Waldorf, baseada na autenticidade da criança, na espontaneidade, no brincar, no aprender com fundo pedagógico é o método usado por algumas escolas de idiomas.


Geraldo Leal de Moraes

Geraldo Leal de Moraes, Sócio-proprietário da Gaia Idiomas aqui da Vila Nova Conceição, diz que se inspirou em  várias pedagogias, dentre elas a Waldorf, e  explica que a liberdade é uma das formas mais fáceis de aprender. “Os educadores são catalisadores e estimuladores do processo do aprendizado. A criança deve ter curiosidade, alegria e prazer em aprender uma língua. A felicidade já está dentro da criança, é preciso manter um clima propício para a aprendizagem, fazendo a criança se sentir livre e segura”, afirma Geraldo.



Outro aspecto muito importante na hora de introduzir um novo idioma em uma idade precoce é a participação da família. Ou seja, é preciso que os pais ou responsáveis tenham o hábito da prática desse novo idioma em casa para ajudar a criança a entender melhor o significado do idioma. Se o ambiente em que a criança convive não tem o uso do código linguístico do outro idioma a criança pode ficar confusa com relação às palavras. A linguagem começa com os pais nomeando as ações “caiu”, “bateu”, a criança vê a ação e ouve o que aconteceu, isso significa que ela vivenciou o acontecimento. Ela viu, ouviu e entendeu a ação. Com o tempo, ela vai associando ações com palavras, e a linguagem oral vai ganhando significado no contexto geral, isso significa vivencia prática. Se a família usa outros códigos linguísticos, a criança começa a perceber que existem outros nomes para a mesma ação.


A criança só vai conseguir distinguir sozinha as diferenças de linguagem por volta dos 7 anos. É por isso que a alfabetização também começa nessa idade. Então, se a família não tem a vivência prática de outro idioma o ideal é que a criança comece a aprender outras línguas nessa faixa etária. “O importante para o aprendizado de outro idioma é respeitar as 3 fases de aprendizado: Vivência, representação, significado” afirma a Professora Rosa Maria.


Carolina E. L. Lauria
Carolina Elizabeth Lopes Lauria, Professora Mestre da área da educação da FMU explica que até a puberdade, 12 anos, todas as janelas de possibilidades de conhecimento estão abertas. Dos 6 aos 12 é uma boa fase de aprendizagem. Porém os pais devem levar em conta as habilidades, as múltiplas inteligências, dos filhos. Ela explica que a partir dos 6 anos tem início uma maturidade da memória de longo prazo. Não existe um método de aprendizagem que seja mais eficaz. O Brasil ainda não conseguiu definir seu método de alfabetização. “Estamos na proposta construtivista, mas nada de concreto. O mais importante é ter uma motivação sentimental, porque se moro num lar onde meus pais falam inglês fluente é muito mais fácil e faz mais sentido aprender outro idioma”, reforça a Professora Elizabeth.


Como identificar se o filho não está pronto para outro idioma?


Os sinais são vários, a criança sempre vai sinalizar se ela não está bem. “Um sinal que a gente chama de grave é dado pelo próprio corpo, a dor pode ser expressa através do comportamento agitado, agressivo ou ainda no desligamento, ou seja, desinteresse acompanhado de apatia, recolhimento no seu próprio mundo já que o que deveria ser aprendido não está fazendo sentido para ela”, explica a Professora Rosa Maria.

Outro ponto importante na hora da escolha de uma escola de idiomas, segundo os profissionais da área, é lembrar que para qualquer aprendizagem é preciso existir o lúdico.


Flavia Cardoso

Segundo Flávia Cardoso, Educadora da Gaia Idiomas, o papel do educador em sala de aula não é ser a pessoa que vai trazer a informação para as crianças, mas sim o profissional que vai mediar o que a criança já sabe com seus novos conhecimentos. “Até os 7 anos não usamos livros, trabalhamos com projetos de situações cotidiana e aspectos do aprendizado que envolvem temas como esportes, ciências, culinária, jardinagem, personagens, contos de fadas, músicas, meios de transportes”, diz.


O pai deve ter em mente que também existem as diferenças de aprendizado que variam de criança para criança. É um aglomerado de fatores associados, englobam questões orgânicas, estimulação do meio que ela vive e o desejo dela em interagir com esses estímulos. Não se pode negar também que a criança tenha desejos. Ou seja, ela pode não gostar de determinado idioma. “É um conjunto de fatores que vão determinar um maior grau de facilidade ou não de aprendizagem. Antes dos 6 ou 7 anos é mais difícil de reconhecer se a criança está aprendendo ou não, ela ainda é muito precoce e quer brincar com as letras, quanto menor a criança menos recursos a gente tem para identificar esse desejo”, pondera a Professora Rosa Maria.


A Janela de Aprendizagem



A cobrança e a ansiedade dos pais podem atrapalhar o processo. É preciso respeitar as habilidades das crianças. Se a criança não gostar não adianta. Ela não vai ser feliz, não vai exercer as tarefas, vai ficar de mau-humor, não vai participar. Quando essa criança estiver em outra faixa etária com maior maturidade vai poder decidir o que realmente quer fazer.

Maturidade, sentido, habilidade. A janela de aprendizagem da criança está aberta dos 0 aos 12 anos, mas a maturidade começa a partir dos 6 . “Tem uma coisa interessante… por mais que uma criança comece com 10 anos a aprender outro idioma, ela não vai ter prejuízo de aprendizagem ou fixação se comparado a uma criança que começou aos 6”, compara a Professora Carolina Elizabeth.

Carolina Albuquerque
Carolina Albuquerque, Estudante de Pedagogia da FMU e Professora Auxiliar de uma escola bilíngue tem trabalhado com crianças de um ano e meio, e faz a seguinte observação “As crianças de 5 para 6 anos guardam com mais facilidade o que falamos, conseguimos desassociar o inglês do português. Com as turmas menores tudo é traduzido para o português. Eles ainda não fazem associação, a gente fala inglês com eles e eles respondem em português. O método é falar inglês na escola que trabalho. Ver a imagem associada a uma palavra em inglês facilita a associação. Uma forma sutil de introduzir o inglês é ouvir a criança em português mas responder em inglês, isso vai ajuda-la gradativamente a pensar em inglês.”


Projeto de Situação Cotidiana da Gaia.
Nós aprendemos muito mais quando ouvimos, vemos e fazemos. Ninguém aprende só ouvindo, então as imagens tanto na alfabetização da língu a materna quanto em outro idioma são importantes, “o método analítico é o que vem sendo usado pelas escolas”, diz a Professora Carolina Elizabeth.

Segundo Geraldo, apesar da liberdade na hora de aprender, as crianças passam por um processo pedagógico de aprendizagem. “Elas passam em 5 estações diferentes, tem ‘time’, tem ordem, tem cooperação, tem planejamento e os educadores preparam as aulas para cumprir um circuito de ensino. Elas cozinham, cantam, brincam, arrumam, jogam, pulam, dançam. Tudo dentro da metodologia. Temos uma horta para ajudar na prática, eles que plantam, sabem o que estão plantando, acompanham o crescimento e depois colhem.”

Da esq. para a dir.: Ilana Alves, Carolina E. L. Lauria, Carolina Albuquerque.


A observação e o acompanhamento na fase de aprendizagem é o principal termômetro que os pais e responsáveis têm para medir o desejo e habilidade dos filhos. Cada criança tem um motivo, tem uma motivação, tem um tempo, um sentimento e suas próprias vontades que devem ser respeitadas. Só assim, ela terá prazer em aprender, não só na infância, mas também na fase adulta.

Por Ilana Alves.


Publicado originalmente em 18/02/15 no site: 
Vila Nova Conceição SP - http://www.vilanovaconceicaosp.com.br/filhos-qual-a-melhor-idade-para-aprender-outro-idioma/

Links dos artigos relacionados, e que sugiro que leiam:
(1) Artigo: "A liberdade"
(2) Artigo: "Nasce um novo negociador"
(3) Artigo: "Estar Preparado"

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

A educação das crianças na primeira infância

Ver as soluções, antes dos problemas ocorrerem, caracteriza as pessoas pró-ativas e com visão de futuro.

Dessa maneira, todo o trabalho de qualidade, constante aperfeiçoamento e adequação à realidade das circunstâncias permitem evitar situações indesejáveis e preparar um futuro melhor. 

Falta ao Brasil, e à maioria dos brasileiros planejarem e prepararem este futuro desejável. Não há estratégia nem caminhos traçados. Temos que desbravar e descobrir, juntos, este futuro melhor.


A geração que está entrando no mercado de trabalho, hoje, com certeza não está pronta para os grandes desafios.

(1) Leia depois o artigo:  "Competição. Um bem? Um mal?"

O maior apagão do Brasil é o da educação e o custo da irresponsabilidade e do abandono por muitos anos está sendo caro.

A falta do conhecimento e da fluência no inglês é um grande entrave.

(2) Leia depois o artigo:   "Comunicação Eficaz e Liderança Compartilhada"

Antigamente se dizia que “a educação vem de berço” e isto é atualmente comprovado pela neurociência, quando tal constata que a criança absorve tudo, para o bem ou para o mal, em sua memória inconsciente.

Os especialistas em educação e neurociência afirmam que o aprendizado da língua, antes dos cinco anos, é o ideal e que quando o processo é vivenciado durante a infância, de forma natural, ele fica para sempre na memória.

Estamos aqui na Gaia Idiomas estimulando, incentivando e promovendo a vivência e a alegria no aprendizado do inglês, em um processo de formação de indivíduos e profissionais, que estarão liderando o Brasil daqui a uma geração.

Venha nos conhecer.



Links dos artigos relacionados, e que sugeri que leiam:
(1) Artigo: "Competição. Um bem? Um mal?"
(2) Artigo: "Comunicação Eficaz e Liderança Compartilhada"

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Estratégia sem erros

Vivemos em um mundo de mudanças rápidas e inesperadas.

Ao mesmo tempo a tecnologia e evolução da consciência e da criatividade do ser humano faz com que novos produtos, soluções e serviços sejam criados.

Assim muitos produtos, soluções e serviços se tornam obsoletos em um piscar de olhos e muitas empresas sucumbem juntas.

Ter uma estratégia sem erros que permita não apenas a sobrevivência da empresa é uma condição “sine qua non” para a criação e evolução de uma base sustentável para a perenidade das organizações.

Realizei uma palestra para empresários de Santa Catarina no dia 14 de setembro de 2011 na AEMFLO-CDL – São José.

Nessa palestra cheia de exemplos e momentos vividos em 40 anos de consultoria em estratégia empresarial, pretendo compartilhar esse aprendizado e juntos de forma interativa repetir sobre os muitos erros corriqueiros que acontecem em pequenas e grandes empresas.

O conteúdo programático da palestra foi:

  • Estratégia, o que é?
  • Administração estratégica e planejamento estratégico, quais as diferenças?
  • Matriz de Ansoff, aplicada aos dias de hoje;
  • Trabalhando cenários, oportunidades e riscos;
  • Barreiras às mudanças;
  • Os incríveis 17 erros que todas empresas cometem;
  • O decálogo da empresas que vieram para ficar na visão de James Collins.


Leia depois o artigo: só erra quem faz http://www.mcaconsult.com.br/pt-br/artigos/arquivo/2008/so.erra.quem.faz/index.html